Descrição enviada pela equipe de projeto. A evolução da Spiegel Haus foi um tanto incomum, por ser um escritório, de para antecipar e apreciar uma abordagem próxima de nossos clientes. Simon e Astrid eram diferentes, uma vez que tinham feito o trabalho duro de selecionar um arquiteto e comunicar sua demanda, estavam muito preparados para confiar-nos suas visões para a casa.
Os processos de projeto, aprovação e construção foram rápidos e libertadores, e sentimos o peso da responsabilidade de entregar um projeto que seria muito bem trabalhado e reflexivo, tanto da prática, necessidades e valores da família jovem de nossos clientes.
Neste projeto, com o apoio do cliente, houve liberdade de ideias que os arquitetos vinham explorando por muitos anos e vê-las resolvidas. O uso de espelhos para trazer luz à planta baixa profunda, quadrada, era algo que tínhamos sugerido a um número de clientes no passado, mas talvez por causa da nossa própria incerteza persistente, eles nunca foram instalados. Na Spiegel Haus os espelhos homônimos alinham o espaço vazio e trazem luz ao núcleo da planta, como nós sempre ansiávamos, proporcionando vistas das árvores e do céu além e lançando trilhas diáfanas de luz ao longo das paredes e para o piso de concreto polido.
O vazio espelhado acima divide espacialmente os espaços de estar e jantar, sem a necessidade de paredes. No piso superior, ele cria uma fenda entre a suíte principal e o dormitório das crianças.
Situado entre uma mistura eclética de apartamentos, armazéns, residências individuais e uma via posterior de entradas de garagens, considerou-se importante dar à residência uma identidade forte. Para a Lawrence Street, a porta frontal tem destaque, definindo-a no espaço negativo criado pelo fachada antiga, de um pavimento, e o novo elemento alto que se ergue para mimetizar-se às alturas dos empreendimentos circundantes. Para a via, um estúdio situado no topo da garagem ocupa a esquina do lote, com uma pequena varanda deliberadamente vigiando a faixa abaixo.
O estúdio funciona como escritório, futuro retiro do adolescente e casa de hóspedes para uma série de visitantes internacionais, acomodando programas sobrepostos para minimizar o desperdício de materiais e espaço. O rigor espacial e o porão enterrado abaixo do lençol freático deixa espaço para um pátio generoso e um espaço ao ar livre que aproveita o clima temperado de Sydney.
Com clientes frequentes e uma casa que opera em três níveis, a madeira grey-Ironbark foi usada para revestir e demarcar os espaços de circulação. A escada escultural de madeira fica no coração da casa, aparecendo em todos os pavimentos para definir o caminho de movimento.
A confiança e visão de Simon e Astrid permitiu construir uma casa que responde às limitações da vida no centro da cidade e as complexidades da vida familiar. Através de um planejamento espacial cuidadoso e uma materialidade séria, foi possível maximizar espaço, luz, longevidade e alegria.
